Ser mãe é uma das jornadas mais intensas e transformadoras que alguém pode viver. Porém, para muitas mulheres, ser mãe também significa carregar uma dor que parece ser maior e mais profunda em relação a qualquer outra experiência. Esse sentimento de “sofrer mais” é real e, segundo psicólogos, há explicação emocional e psicológica para isso.
O amor materno é um dos vínculos mais poderosos que existem. Quando uma mãe vê um filho doente, machucado ou lidando com dificuldades, ela sente como se o dor do filho fosse sua própria. Há um processo psicológico, chamado “empatia ampliada”, em que as mães experimentam as emoções dos filhos de maneira mais intensa, como se fossem elas mesmas a sofrer.
Além disso, a sociedade coloca sobre as mães uma expectativa de sacrifício e resistência. Muitos acreditam que devem ser incansáveis, colocar os filhos e a família sempre em primeiro lugar, e esconder suas próprias dores e vulnerabilidades. Esse modelo idealizado de “mãe perfeita” pode fazer com que elas sintam que seu sofrimento é maior e mais invisível, pois, muitas vezes, ninguém enxerga as dores que elas carregam por trás dos sorrisos e da dedicação diária.
As mães sentem profundamente porque amam profundamente, e isso é uma força poderosa. Mas lembre-se: ser forte não significa não sentir. Encontre vagas para cuidar de si mesma e permita-se ser cuidada também. O amor, inclusive o amor próprio, é o que torna essa jornada tão especial e capaz de transformar não só
“Ser mãe é sentir tudo intensamente, mas é também aprender a se abraçar nas próprias dores e a se cuidar com o mesmo amor que dá ao outro.”💖
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