Oi, pessoal! Aqui é a Flávia, e hoje quero conversar com vocês sobre um tema que pode ser familiar: por que o bebê chora quando não estamos à vista dele? Recentemente, uma amiga me perguntou sobre isso. O bebê dela, que tinha acabado de completar cinco meses, de repente passou a chorar muito mais quando não a vê, uma situação comum e que pode gerar dúvidas e até um pouco de angústia nas mamães. Então, quero compartilhar algumas ideias sobre essa fase e como lidar com a "angústia de separação" dos bebês.
Lembrei de um livro que tenho aqui em casa, Seu Bebê em Perguntas e Respostas do Nascimento aos 12 Meses, do Dr. Silvio Renno Monteiro de Barros. Esse livro traz explicações valiosas para quem cuida de bebês. A angústia de separação é um conceito que aparece na psicologia e que se refere à ansiedade que uma pessoa sente ao se separar de alguém ou algo querido. No caso dos bebês, é o desconforto que surge quando percebem a ausência física da mãe ou de quem cuida deles.
Para os bebês, essa sensação pode começar logo após o nascimento, pois, até então, eles estavam em um ambiente seguro e constante: o útero. Quando nascem, precisam aprender que as pessoas vêm e vão, mas que isso não significa abandono. Isso pode ser angústia tanto para o bebê quanto para a mãe, que, naturalmente, se sente desconfortável ao ver o filho chorar.
Mas como lidar com essa fase? Uma dica valiosa é ir ensinando o bebê a confiar na sua presença, mesmo que ele não possa vê-la o tempo todo. Brincadeiras simples, como o clássico esconde-esconde (cadê a mamãe? Achou!), ajudam o bebê a entender que você está lá, mesmo quando não está no campo de visão dele. Outra técnica útil é responder ao choro ou chamado dele de forma tranquila: "Mamãe já vai" ou "Mamãe está aqui". Isso ensina o bebê a ter segurança de que você sempre volta para ele, mesmo que demore um pouquinho.
Esse período de maior angústia de separação costuma se intensificar entre os seis e oito meses, quando o bebê começa a ter mais consciência do que está ao seu redor. Mas é uma fase natural e que passa com o tempo. Saber disso pode trazer mais tranquilidade para você, mamãe ou papai, ao lidar com essas mudanças.
Espero que essa dica tenha sido útil! São momentos normais e até mesmo importantes para o desenvolvimento emocional do bebê. Se conhecer essas fases te deixou mais tranquila, compartilhe esse conteúdo com outras mamães que possam estar passando por essa mesma situação. Afinal, quando entendemos melhor o desenvolvimento dos nossos filhos, nos sentimos mais preparadas e confiantes.
Beijos e até a próxima!
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