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Dicas para ir além da Licença Maternidade


O que as empresas podem fazer para acolher, não sei, o que acha?


Muitas mulheres e famílias passam por diferentes experiências com o aleitamento materno e alguns fatores podem contribuir para uma vivência negativa e até a interrupção do aleitamento exclusivo até o sexto mês de vida do bebê, por exemplo, a falta de uma rede de apoio, difícil acesso à informação de qualidade sobre o assunto ou aspectos físicos como sentir dor ao amamentar, não conseguir realizar a pega correta, entre outros.


Segundo a Fundação Abrinq, o retorno ao trabalho também possui uma forte influência na continuidade da amamentação. De acordo com o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI) de 2019, a prevalência do aleitamento materno exclusivo no Brasil foi de 60% entre crianças com idade inferior a 4 meses — período da licença-maternidade previsto em lei — e de 45,7% entre as crianças com menos de 6 meses.


Então, selecionamos algumas ações que já são realidade em algumas empresas e você pode colocar em prática ou sugerir para o seu empregador: Sala para amamentação As mães que voltaram da licença-maternidade podem retirar e guardar o leite materno a fim de que ele seja dado aos bebês em casa ou na creche que a empresa possui. Você pode oferecer também um kit amamentação, composto por frasqueira térmica, gelo, adaptador e frascos – tudo para auxiliar no armazenamento do leite materno. Esse benefício também se estende às esposas dos funcionários que são pais. *Esta ação é praticada por diversas empresas como Boticário, Eufarma, Nestlé, Flexform e entre outras. Ter uma creche no local Muitas empresas, por ter um espaço amplo, possuem creche no local. Quando não, fazem parcerias com creches próximas. Isso ajuda as mamães a amamentarem a criança e, assim, fortalecer ainda mais o laço entre a mamãe e o bebê. *Esta ação é praticada por empresas como Eurofarma e entre outras. Liberação para Home Office Uma alternativa que se tornou uma realidade frequente após a pandemia, é possibilitar o trabalho home-office, após o período oficial da licença, até que o bebê complete 6 meses de vida. Assim, a empresa facilita e proporciona meios para a mãe manter o aleitamento materno exclusivo. Apoio emocional e mental Este apoio pode ser feito até mesmo antes do parto, com visitas de profissionais da saúde ou especialistas com formato de cursos, orientação e palestras para orientar sobre situações pelas quais elas vão passar com seus bebês, incluindo a amamentação. *Esta ação é praticada por diversas empresas como Boticário, Eufarma, Nestlé, Flexform e entre outras. Estender a licença paternidade De acordo com a CLT, os colaboradores que se tornaram pais possuem o direito de se afastar de suas atividades durante 5 dias após o nascimento da criança. No entanto, assim como a licença-maternidade, as empresas que participam do Programa Empresa Cidadã, do governo federal, podem ampliar a licença-paternidade para 20 dias. A ação além de contribuir para o aleitamento materno exclusivo, tendo em vista que a mulher possuirá um contato de apoio próximo com quem dividirá as responsabilidades, também reforça a importância e o papel dos pais na prática.

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