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Histórias Inspiradoras: Isabela - Uma emocionante batalha


E no histórias inspiradoras de hoje quero contar pras vocês sobre a Isabela, mamãe da Izadora Maria de 11 anos e do Joaquim de 5 anos. Tenho certeza que ela irá te emocionar.

"Tive uma gravidez tranquila até a 27ª semana, foi quando veio a pressão alta e eu tomava remédios para controla-la, fora isso, estava tudo bem. Joaquim nasceu com 35 semanas, eu digo sempre que ele que escolheu, meu apressadinho. Fizeram todos os procedimentos de um nascimento e estava tudo bem , graças a Deus eu e ele ficamos bem .

Foi com 4 meses que comecei a perceber e relatar para a pediatra nas consultas mensais que eu notava que ele era paradinho. Percebia que ele olhava para algo perto dele e queria pegar mais a mão não ia até o objeto (sempre leio muito quando meus filhos são bebês e procuro ver cada mês o que a criança vai fazer). Até então achávamos que estava tudo bem, que cada criança tem seu tempo. Mas com 5 meses o perímetro cefálico dele não tinha crescido nada desde o terceiro mês, então a pediatra achou melhor encaminhar para um neuropediatra, e então começamos nossa batalha!

Procuramos os melhores médicos que ele pudesse ter, a ajuda da família e amigos foi muito importante, estavam todos a procura, e encontramos em Teresina - PI. Fomos com ele e a Dra fez todos os exames necessários e o diagnosticou com a microcefalia. Nos explicou que não foi da chicungunha, porque até mesmo não teria como ser pois eu não tive a doença na gravidez e nem antes de engravidar. Mas disse que acontece, são poucos casos, mas acontece, como acontecia antigamente em que alguma criança tinha a micro.

Uma médica muito boa e atenciosa , disse para nós que este era o diagnóstico dele, mas que ele poderia ser o que a gente quisesse, que só dependeria de nós estimular ao máximo ele. Como ela disse “não tenha pena" os estímulos vão fazer bem para ele!

Eu tenho uma frase comigo que: “diagnóstico não é destino!"

Então começamos a ir atrás do que ele precisasse! A princípio a neuro pediu fisioterapia. O que diziam naquele momento é que ele estava com atraso motor. Muita fisioterapia, quanto mais melhor! Próximo de 6 meses de idade ele já começou. Voltamos para nossa cidade (Balsas - MA) e colocamos ele para fazer as fisioterapias: eram 3 vezes na semana em casa e duas vezes ele ia pra APAE fazer.

Foi 1 ano de fisioterapia até ele andar e neste um ano se me perguntar se perdemos a esperança? NUNCA, jamais vou perder , ele andou exatamente no natal (lágrimas) no dia do nascimento de Cristo, como eu posso perder a esperança? Foi muito lindo, foi perfeito até hoje me emociono quando lembro!

E neste mesmo ano ainda querendo mais para ele, ficamos sabendo que em BH tinha uma neuropediatra bem requisitada, mas como ir até BH com tantos gastos, moramos no MA, viagem longa. Conversei com a família e amigos do trabalho e perguntei se eu fizesse uma rifa para conseguir dinheiro e levar ele até lá, se me ajudariam vender, nossa! Essa é parte mais emocionante: todos concordaram, todos ajudaram a vender, quem não vendia comprava muitas! Eu nunca imaginei que ia vender tanto! Teve gente que comprou e pediu para colocar no nome do próprio Joaquim, que queria mesmo só ajudar, teve gente que comprou e não quis colocar o nome, teve tantas declarações lindas! Pude perceber como ele é amado, até hoje tem grupos de orações e pessoas que rezam por ele.

O Joaquim hoje não se percebe o atraso motor dele, ninguém acredita quando o vê que ele tem atraso motor, ele muito esperto e faz de tudo que uma criança faz!

Quando ele estava com atraso na fala, levamos para a Fonoaudióloga, ele se saiu muito bem. A gente estimulava ele em casa também. Muito lindo e esforçado.

Foi para a escola com 1 ano e 7 meses por indicação da neuropediatra , ela disse que conviver com crianças diariamente da mesma idade dele iria ajudar e tem ajudado mesmo .

Continuamos nossa batalha com tudo que ele for precisar, vamos sempre estimular, não vamos jamais desistir! Eu o chamo de doutor Joaquim porque palavra de mãe tem poder e profetizar e sei que o que ele escolher pra ser quando crescer , vai fazer até o doutorado , porque sei que ele é capaz

Me sinto muito abençoada em ter sido escolhida para ser a mãe dele, meu menino perfeito"

Diagnóstico não é destino!!!


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