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Para que serve o Ultrassom de Translucência Nucal?



Ultrassom de Translucência Nucal
Ultrassom de Translucência Nucal

A ultrassonografia obstétrica engloba um conjunto de exames de imagem via ultrassom que devem ser feitos pela gestante antes do nascimento do bebê, como forma de avaliar a saúde e o desenvolvimento fetal, prevenindo e detectando doenças e condições adversas. Nem todo exame da ultrassonografia obstétrica deve ser feito por todas as gestantes, sendo indicado caso a caso pelo médico que considera necessário especificamente para cada gestação.

No caso da Ultrassonografia Obstétrica com Translucência Nucal, além da captura das imagens de ultrassom, também é medida a translucência nucal.

A medida da translucência nucal (TN) é um exame de triagem realizado durante a ultrassonografia pré-natal.


Em qual semana fazer a Ultrassom de Translucência Nucal?

Recomenda-se que o exame seja feito entre a 11ª e a 13ª semana de gestação. Quando realizada nesse período e de forma apropriada, a medida da translucência nucal consegue identificar cerca de 95% dos casos de anomalias cromossômicas, como as síndrome de Down, de Edwards e de Patau.

O exame é capaz de identificar diversas possíveis doenças genéticas, especialmente anomalias cromossômicas, proporcionando uma melhor orientação e preparo para a família.

A translucência nucal aumentada pode, inclusive, ser causada por infecções agudas, hidropisia fetal ou higroma cístico.


Quando há resultados alterados nessa triagem, é dado um sinal de alerta. Isso não indica necessariamente a presença de uma doença, mas, em alguns casos, outros exames podem ser solicitados para uma investigação mais aprofundada.


O exame tem como objetivo avaliar o acúmulo de líquido sob a pele na região atrás do pescoço do feto. Com essa medição, é possível suspeitar de algumas condições como Síndrome de Down, Síndrome de Patau, Síndrome de Edwards, entre outras.


O procedimento também pode avaliar a presença do osso nasal (abaixo da linha da pele do nariz), através de um corte sagital. Caso não seja identificado esse osso, é um alerta para possíveis doenças cromossômicas.

O nível da TN pode vir relatado no resultado de duas formas: alterado ou normal.

Está alterado quando o valor está igual ou superior a 2,5 mm.

Por que as gestantes devem fazer esse exame?

A translucência nucal é considerada um dos exames mais importantes do pré-natal, porque ele indica o risco do bebê ter algum tipo de doença genética.

Outro ponto relevante é que antigamente o surgimento deste problema estava muito associado à idade da mãe, pois acreditava-se que grávidas com mais de 35 anos tinham um maior risco do neném desenvolver translucência nucal aumentada.

Por meio da medida realizada no ultrassom, o médico distingue quais pacientes mais jovens têm o risco aumentado e quais mulheres com a idade mais avançada podem ser classificadas com baixo risco de translucência nucal aumentada.

Quando o resultado do exame categoriza como sendo de baixo risco, isso significa que há mais chances do bebê estar saudável.


É comum que a TN aumente de acordo com a idade gestacional calculada pelo comprimento cabeça-nádega (CCN). Portanto, para definir se a TN está ou não aumentada, é necessário correlacionar com a medida do CCN.


Com o tempo, a TN pode diminuir, mas isso não significa necessariamente que o bebê com TN anteriormente elevada passe a ter menor risco para alguma doença genética. Exames adicionais podem ser importantes avaliar o caso, como o sequenciamento de exoma e o SNP-array.


Quando o valor está inferior a 2,5 mm o resultado é considerado normal. Isso sugere que é muito improvável que o bebê esteja acometido por alguma das doenças genéticas detectáveis pela TN.

Existe alguma contraindicação ou desvantagem?

O exame de ultrassom de translucência nucal classifica cerca de 80 a 90% dos bebês com Síndrome de Down como sendo de alto risco. Enquanto, cerca de 10 a 20% deles têm a medida dentro do normal, sendo categorizada como baixo risco.


Por isso, esse exame não é considerado um teste de diagnóstico, pois é preciso de outros exames complementares para confirmar realmente a presença de alguma complicação, doença genética ou malformação. No entanto, um ponto positivo é que por não ser invasivo, não há contra-indicações para fazer a translucência nucal.


Caso o resultado aponte alteração, o médico deverá solicitar outros testes capazes de diagnosticar doenças relacionadas com TN alterada, como o Teste Pré-Natal não invasivo (NIPT) e a amniocentese, que é um procedimento invasivo feito a partir da aspiração transabdominal de uma pequena quantidade de fluido amniótico da bolsa amniótica para posterior estudo dos cromossomos (cariótipo fetal).


Como é feito o exame Ultrassonografia Obstétrica com Translucência Nucal?

A Ultrassonografia Obstétrica com Translucência Nucal é feita da mesma forma que um ultrassom tradicional. A paciente deita em uma maca, sendo aplicado gel em seu abdome.

As imagens são captadas conforme o movimento do aparelho e indica as mensurações fetais, como comprimento e medida da nuca, que é o ponto de interesse no exame de Ultrassonografia Obstétrica com Translucência Nucal.

Dicas para ter uma gestação saudável

Uma gravidez saudável depende muito dos hábitos adotados durante esse período. Ter uma alimentação equilibrada, fazer exercícios físicos recomendados pelo seu médico, se hidratar e dormir bem são medidas essenciais.

Vale lembrar que a mãe não deve fumar e ingerir bebidas alcoólicas. Além disso, manter um acompanhamento regular com o ginecologista e obstetra e fazer o pré-natal completo permite que qualquer problema seja identificado precocemente. A mãe deve ficar atenta também a todas as orientações do profissional que está acompanhando a sua gravidez.






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